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Novo Renault Arkana: em 2021 com versões híbrida e micro-híbridas

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Novo Renault Arkana: em 2021 com versões híbrida e micro-híbridas

Será durante o primeiro semestre do próximo ano que o mercado europeu irá acolher o novo Renault Arkana, o SUV com formato de coupé que a marca do losango desenvolveu a pensar, primordialmente, no mercado russo, onde também é produzido. Uma proposta que se destina a completar a oferta da casa francesa na classe dos familiares compactos: não obstante ter por base a plataforma modular CMF-B, já utilizada, por exemplo, nas mais recentes gerações de Clio e Captur, a distância entre eixos de 2720 mm, e as dimensões exteriores (4568 mm de comprimento, 1821 mm de largura e 1571 mm de altura) aproximam-no, claramente, de Mégane, Kadjar e Scénic, os seus companheiros de gama no segmento.

Estes são atributos determinantes também para o anúncio de uma generosa habitabilidade, que promete ser referencial para um SUV coupé desta categoria, a que se junta uma bagageira com 513 litros de capacidade (438 litros na versão híbrida). Ainda assim, é o estilo mais distinto um dos factores que mais se destacam no Arkana, dominado pelo tejadilho com acentuada inclinação traseira (opcionalmente pintado de preto), pela iluminação exterior por LED e pela altura ao solo de 190 mm, a confirmar o seu carácter mais polivalente – mas, segundo a Renault, sem comprometer a agilidade e a eficácia dinâmica.

A animar o Arkana estará uma gama de motores totalmente electrificada. O conhecido 1.3 TCe, um quatro cilindros turbocomprimido com injecção directa de gasolina, começará por ser disponibilizado na sua versão de 140 cv, a que se juntará, mais tarde, a sua derivação de 160 cv. Sempre associado à caixa pilotada EDC de dupla embraiagem, terá, no Arkana, associado um sistema micro-híbrido, assente num alternador/motor de arranque integrados, combinado com uma bateria de iões de lítio de 12 Volt instalada sob o banco do passageiro da frente, capaz de regenerar energia em desaceleração e travagem, e de auxiliar o motor térmico no início das acelerações e nas solicitações mais intensas, por forma a reduzir consumos e emissões.

Ainda mais eficiente, o Arkana E-Tech Hybrid, que sob o capot tem montado o mesmo grupo motopropulsor estreado no Clio E-Tech Hybrid. Arrancando sempre no modo eléctrico (disponível até aos 70-75 km/h), e oferecendo, através do sistema Multi-Sense, três modos de utilização (My Sense, Eco e Sport), esta versão híbrida recorre a um motor 1.6 a gasolina atmosférico de ciclo Atkinson e 140 cv, conjugado com dois motores eléctricos e uma bateria de iões de lítio com 1,2 kWh de capacidade a 230 Volt. O mais potente dos motores eléctricos destina-se a fazer mover o veículo e a regenerar a energia de travagem/desaceleração; o outro funciona como motor de arranque/alternador integrado de alta voltagem, além de gerir as trocas de mudança da caixa de velocidades mecânica de quatro relações – as quais, ao combinarem-se com as duas relações eléctricas, garantem quinze combinações possíveis de relação de transmissão.

Com painel de instrumentos digital de 4,2”, 7” ou 10,2” (consoante as versões), e ecrã do sistema de infoentretenimento de 7” ou 9,3”, o Arkana oferecerá, ainda, soluções como o carregador por indução para smartphones ou o travão de estacionamento elétrico (de série em todas versões), além de vários sistemas avançados de assistência à condução. Caso da travagem autónoma de emergência com alerta de colisão frontal e detecção de peões e ciclistas; do sistema de assistência em auto-estrada (em que conjuga o funcionamento combinado do cruise control adaptativo com função stop&go e do assistente activo à manutenção na faixa de rodagem); do sistema de leitura sinais trânsito; da monitorização do ângulo motor; do alerta de tráfego pela traseira; do assistente de estacionamento; e da câmara panorâmica de 360°.

Por fim, referir que o Arkana é, depois dos novos Clio e Mégane, o terceiro modelo da Renault a propor uma versão R.S. Line, caracterizada, no exterior, por elementos exclusivos como os pára-choques com aplicações em vermelho, as jantes sombreadas, o emblema “R.S. Line” na lateral e a dupla ponteira de escape cromada. No interior, Aa diferença é ditada pelo acabamento a imitar fibra de carbono no tablier e portas; pela faixa vermelha aplicada no topo do tablier; pelo revestimento do tejadilho em preto; pelas costuras vermelhas no volante em pele, nos bancos em pele e tecido e nos painéis das portas; pela faixa vermelha nos cintos de segurança; pelos pedais desportivos em alumínio; e pelo comando da caixa específico (e-shifter) na versão E-Tech Hybrid.

 

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zyrgon