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Toyota Corolla Hatchback 1.2T Comfort + Pack Sport

Artigo
Toyota Corolla Hatchback 1.2T Comfort + Pack Sport

Visão geral
Marca:

Toyota

Modelo:

Corolla

Versão:

Hatchback 1.2T Comfort + Pack Sport

Ano lançamento:

2019

Segmento:

Familiares compactos

Nº Portas:

5

Tracção:

Dianteira

Motor:

1.2

Pot. máx. (cv/rpm):

116/5200-5600

Vel. máx. (km/h):

200

0-100 km/h (s):

10,4

Consumos (l/100 km):

6,3 (Combinado)

CO2 (g/km):

142 (Combinado)

PVP (€):

24 765

Gostámos

Qualidade geral, Facilidade de condução, Comportamento eficaz, Conforto dinâmico, Equipamento, Postura comercial competitiva

A rever

Caixa longa, Consumos sensíveis às variações de ritmo, Equipamento pneumático, Pormenores de ergonomia

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Qualidade geral
8.0
Interior
8.0
Segurança
9.0
Motor e prestações
6.0
Desempenho dinâmico
9.0
Consumos e emissões
7.0
Conforto
8.0
Equipamento
8.0
Garantias
8.0
Preço
8.0
Se tem pressa...

Para quem não pode, ou não pretende, adquirir uma das versões híbridas da nova geração do seu best-seller, a Toyota propõe o Corolla 1.2 Turbo, animado por um evoluído e solícito motor a gasolina. Apostando mais na eficiência do que no desempenho, esta versão prima, ainda, por manter inalterados todos os atributos inerentes ao modelo, como uma qualidade geral referencial, uma ampla habitabilidade e um comportamento dinâmico de nível superior, em termos de conforto comode eficácia

7.9
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O Corolla Hatchback 1.2T Comfort + Pack Sport aqui em ensaio é quase uma espécie de excepção à regra numa oferta da Toyota cada vez mais dominada pelos híbridos (e da qual o Diesel foi já suprimido). E que, no caso da mais recente geração do compacto da marca nipónica, conta, até, com duas opções já anteriormente avaliadas pela Absolute Motors (1.8 HSD de 122 cv e 2.0 HSD de 180 cv) – a que se junta este motor 1.2 a gasolina de 122 cv, no caso em apreço combinado com a carroçaria hatchback de cinco portas. Uma alternativa destinada aos que não pretendem, ou não têm condições para, optar por um híbrido.

Esta é uma configuração que, visualmente, agrada, mas também não é de molde a deslumbrar, partilhando com a carrinha e a berlina de quatro portas o essencial dos elementos estilísticos, mas que resulta numa aparência mais dinâmica e, também, menos conservadora e clássica do que a dos seus irmãos de gama. Do que não restam dúvidas é que este é, inequivocamente, um Toyota e um Corolla da nova geração.

Sem deslumbrar, as linhas exteriores do novo Corolla Hatchback agradam, até por benficiarem de uma outra leveza face às das mais "clássicas" versões carrinha e tricorpo

Sem deslumbrar, as linhas exteriores do novo Corolla Hatchback agradam, até por benficiarem de uma outra leveza face às das mais “clássicas” versões carrinha e tricorpo

No habitáculo também se mantém inalterado um atributo indissociável de todos os novos Corolla: a combinação de materiais macios e bastante agradáveis à vista e ao tacto, aplicados nos locais mais visíveis, com os plásticos mais duros utilizados em locais mais recônditos. Mas não é menos verdade que a perfeição dos acabamentos e da montagem garante a todo o interior uma invejável solidez e um nível de qualidade francamente convincente.

Não obstante esta versão de carroçaria ter menos 32 cm de comprimento do que a variante Touring Sports, e contar com uma distância entre eixos 6 cm mais curta do que  desta e do que a do Sedan, a habitabilidade oferecida pelo Corolla Hatchback não deixa de ser deveras interessante – e mesmo que o espaço disponibilizado às pernas de quem viaja atrás seja, naturalmente, um pouco menos desafogado do que nas restantes versões, é suficiente para que os que ocupam o banco traseiro aí desfrutem de um apreciável liberdade de movimentos. Já a bagageira, com 361 litros, ampliáveis até um máximo de 1024 litros mediante o rebatimento do banco traseiro, está apenas na média do segmento.

Tendo defronte de si um evoluído painel de instrumentos totalmente digital de 7”, e, ao centro do tablier, um completo sistema de infoentretenimento com ecrã de 8” (que apenas peca pelo grafismo simplista e algo datado, mas com a vantagem de ser muito intuitivo, logo, fácil de operar), quem segue no lugar mais apetecido a bordo do novo Corolla Hatchback beneficia, ainda, de uma boa ergonomia e de uma correcta posição de condução, com as múltiplas regulações do banco e da coluna de direcção a garantirem que qualquer um facilmente encontra a melhor postura ao volante. É, tempo, pois, de pressionar o botão de ignição e perceber o que o modelo tem para oferecer no plano dinâmico.

Ainda que combinando materiais de apreciável qualidade com outros menos nobres, o nível de qualidade geral oferecido pelo habitáculo é de enaltecer

Ainda que combinando materiais de apreciável qualidade com outros menos nobres, o nível de qualidade geral oferecido pelo habitáculo é de enaltecer

E tudo começa, como é óbvio, no motor. O quatro cilindros de 1197 cc, com injecção directa de gasolina e turbocompressor, e um dos raros no mercado (que não integrando um grupo motopropulsor híbrido) capaz de funcionar em ciclo misto Otto e Atkinson, em função das necessidades do momento, começa por agradar pela sua solicitude e disponibilidade. Com 116 cv de potência, e um binário máximo de 185 Nm, disponível de forma constante entre as 1500-4000 rpm, faz do Corolla Hatchback 1.2T a versão mais célere da família em termos de velocidade máxima, ficando a meio caminho entre as versões 1.8 HSD e 2.0 HSD nas acelerações, que é o mesmo que dizer que é capaz de garantir prestações mais do que aceitáveis para a sua categoria.

Senhor de um funcionamento suave e relativamente silencioso quando a operar na sua faixa ideal de funcionamento, torna-se um pouco mais audível a alto regime (e só não o é mais devido ao bom trabalho realizado pelos técnicos nipónicos no capítulo da insonorização), mas sempre tem a vantagem de subir rapidamente de regime até à red line, estabelecida às 6000 rpm.

Ao seu dispor, o utilizador tem os modos de condução Eco, Normal e Sport, embora não sejam extraordinariamente evidentes as diferenças entre elas. Mais determinante é o papel desempenhado pela caixa manual de seis velocidades, com um escalonamento bastante longo das três últimas relações, e em especial da quinta e da sexta. Comprova-o o facto de, em terceira, já se alcançarem praticamente 150 km/h, e de ser bastante difícil superar os 194 km/h em quarta – sendo, a partir daí, a progressão virtualmente nula, provando que a quinta e sexta velocidades a pouco mais se destinam do que a baixar o regime de funcionamento do motor a velocidades de cruzeiro e, assim, a reduzir o consumo.

Numa proposta animada por um motor solícito, mas com não mais do que 1,2 litros e 116 cv, o escalonamento longo da caixa beneficia os consumos em viagem, mas acaba por cercear o potencial dinâmico

Numa proposta animada por um motor solícito, mas com não mais do que 1,2 litros e 116 cv, o escalonamento longo da caixa beneficia os consumos em viagem, mas acaba por cercear o potencial dinâmico

Uma opção que tem, naturalmente, as suas consequências. Uma delas, os consumos muito apelativos em estrada e auto-estrada quando se circula a velocidades minimamente estabilizadas e dentro dos limites impostos pela lei, mas em que as variações de ritmo logo implicam uma subida dos valores, com a média a facilmente aproximar-se dos 10,0 l/100 km quando se impõe uma toada mais intensa, ou a superar, mesmo, os 11,0 l/100 km quando se rola frequentemente perto dos limites.

Em cidade, há que esquecer a sexta velocidade, a não ser nos troços em que é permitido circular a 80 km/h. Pelo que não espantará seja obrigatória uma certa contenção com o pedal da direita para a média ficar abaixo dos 8,0 l/100 km em condições normais de utilização.

Fácil e agradável de conduzir numa toada tipicamente familiar, e desde que em percursos com poucas variações de velocidade, a versão a gasolina do novo Corolla, por via do já referido escalonamento da transmissão, obriga a um recurso frequente à caixa sempre que assim não é, especialmente quando se pretende imprimir ritmos mais intensos. Aqui, e tanto mais quanto mais sinuosos forem os traçados percorridos, a terceira velocidade tenderá a ser a mais utilizada, em conjunto com as inferiores, para manter o motor na sua faixa de utilização ideal, sendo mais rara a utilização da quarta, e praticamente dispensável a das duas últimas.

O desempenho dinâmico é uma referência para a classe, conjugando na perfeição conforto de marcha e eficácia

O desempenho dinâmico é uma referência para a classe, conjugando na perfeição conforto de marcha e eficácia

O que pouca constação merecerá é que a dotação mecânica fica decididamente aquém das capacidades do evoluído châssis, que mesmo nas versões de acesso conta com um evoluída arquitectura independente no eixo traseiro. Conjugando de forma particularmente feliz eficácia dinâmica e conforto de marcha, a suspensão beneficia, nesta variante de carroçaria, das dimensões mais compactas e da menor distância entre eixos para oferecer um muito bem vindo acréscimo de agilidade, sem com isso nada perder da sua capacidade para absorver com competência as irregularidades do piso. Pena que o equipamento pneumático seja, porventura, o factor mais dissonante neste Corolla Hatchback 1.2T Comfort + Pack Sport, incapaz que fazer jus à qualidade das restantes ligações ao solo, mormente no que à aderência diz respeito, óbice que só poderá ser, de algum modo, apreciado pelos mais “malabaristas”, por facilitar as derivas de traseira quando se conduz com o ESP totalmente desligado, mas sem que tal compense, de todo, as perdas de motricidade evidenciadas pelo eixo dianteiro quando se adopta uma toada realmente intensa.

Em jeito de conclusão, pode considerar-se o Corolla Hatchback 1.2T Comfort + Pack Sport como um automóvel mais racional do que emotivo, que faz quase tudo bem e ao qual não é fácil apontar verdadeiros defeitos, ainda que não fosse, propriamente, muito complicado fazer com que oferecesse uma outra envolvência – escolher pneus de outra qualidade é fácil, dispor de uma caixa não tão longa nem por isso… Ainda assim, numa proposta em que o equilíbrio é a nota dominante, uma eventual decisão final de compra pode muito bem pender a seu favor graças a um preço competitivo, em absoluto, e mais ainda quando se atenta no completo equipamento de série que ao mesmo está associado, com destaque para os dispositivos de segurança activa e passiva.

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Airbag para condutor e passageiro (desligável)
Airbags laterais dianteiros
Airbags de cortina
Airbag para os joelhos do condutor
Controlo electrónico de estabilidade
Cintos dianteiros com pré-tensores e limitadores de esforço
Fixações Isofix
Sistema de travagem autónoma de emergência com alerta de colisão dianteira e detecção de peões e ciclistas
Alerta de saída involunária da faixa de rodagem
Sistema de leitura de sinais de trânsito
Alerta de fadiga do condutor
Assistente aos arranques em subida
Sistema de chamada de emergência
Travão de estacionamento eléctrico
Cruise-control adaptativo+limitador de velocidade
Ar condicionado automático bizona
Computador de bordo
Painel de instrumentos digital de 7"
Banco rebatível 60/40
Volante multifunções em pele regulável em altura+profundidade
Direcção com assistência eléctrica variável
Sistema de infoentretenimento Toyota Touch2 com ecrã táctil de 8", 6 altifalantes, leitor de mp3, tomadas USB/Aux
Mãos-livres Bluetooth
Vidros eléctricos FR/TR
Vidros traseiros escurecidos
Retrovisor interior electrocromático
Retrovisores exteriores eléctricos+aquecidos+rebatíveis eléctricamente
Sensores de luz+chuva
Câmara de estacionamento traseira
Luzes diurnas por por LED
Faróis de nevoeiro por LED
Assistente de máximos
Jantes de liga leve de 17"
Sistema de monitorização da pressão dos pneus
Kit de reparação de furos

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zyrgon